Huaska é uma bando brasileira de rock alternativo. Nasceu em 2002, com a ideia de tocar rock pesado em português com sonoridade brasileira. Seu estilo característico, que combina new metal, hardcore e metal com gêneros brasileiros, como o samba e a bossa nova.
Confira uma entrevista com Júlio Mucci, baixista da banda:
Como a banda surgiu?
R: A banda surgiu em SP, juntando alguns músicos de bandas coveres, eu não estava na formação original, portando só fui fazer parte da banda a partir de 2009, mas já conhecia eles a muito tempo, pois eles faziam shows em campinas, junto da minha antiga banda, Alaska, já toquei com muitas bandas em campinas, Alaska, Atelopus, Vulgo Fúria, Vó Tonha, e fiz algumas partipações em algumas outras.
Quais suas maiores influências musicais?
R: Bjork, Portishead, Deftones, Korn e Red Hot Chili Peppers.
Qual o estilo da banda?
R:
”Samba Metal” é como a mídia divulga nosso estilo, misturamos guitarra, baixo e bateria bem pesados, com violão e percussão, na mesma música colocamos o peso do rock, com violão, samba e bossa nova.
Quais locais em Campinas a banda já se apresentou?
R: Que eu me lembre agora, o Huaska já tocou no Antimatéria, Bar do Zé (Barão Geraldo), Woodstock, Sebastian Bar, Hammer e Livraria Cultura (Shopping Iguatemi).
Qual a situação atual da banda?
R: Gravamos nosso terceiro cd em 2011 e lançamos ele no começo de 2012, gravamos alguns clipes e divulgamos bastante a banda durante esse ano, agora em 2013 estamos focados em tocar nas cidades e estados que já conhecemos, como São Paulo, Campinas e região, fomos para Curitiba pela terceira vez também, e no segundo semestre fazer shows em outros estados e cidades mais distantes.
Qual o futuro que você busca para a banda?
R: Como nós fazemos um estilo de música que ainda não foi explorado direito, Rock com elementos e ritmos brasileiros, nós esperamos entrar pra história do rock nacional, abrindo um novo segmento, e conquistando um espaço que está vazio, faz tempo que no Brasil não temos uma banda séria e que faz música de verdade, fazendo o que gosta, diferente de algumas coisas que vemos por aí, música pra agradar a massa, esse não é o nosso objetivo.
Como você enxerga o cenário atual do Rock em Campinas?
R: Eu sou de 1983, faço 30 anos em Dezembro, comecei a sair pra shows com uns 13 ou 14 anos de idade, indo pra uns bares podres onde tocavam bandas, e alguns “showmícios” que tinham na época, quando ainda era permitido esse tipo de coisa, meu primeiro grande show foi do Raimundos, em Campinas, depois nunca mais parei de ir em show, mas eu posso dizer que nos últimos 15 anos, a coisa foi de ótima, pra péssima, cada vez menos lugares para se tocar e ir em shows, bandas que fazem som próprio perdendo muito espaço para cover, nada contra cover, eu tenho duas bandas covers inclusive, mas acho que som próprio merece ter mais respeito e espaço, e agora eu percebo que de 2011 pra cá, começou a melhorar um pouco, bem devagar, mas tá melhorando.
O que falta na cidade de Campinas em comparação ao cenário que tínhamos na década de 90?
R: Mais lugares pra shows e eventos!!! Não temos mais shows na praça do Centro de Convivência, não sei exatamente o que houve, mas parece que foi proibido devido a “bagunça e sujeira” que os “jovens” faziam nas redondezas, e ficamos alguns anos sem a concha acústica, que agora em 2013 vai voltar a funcionar, o que é ótimo, espero que continue assim, melhorando, mesmo que devagar.
O bom e velho rock’n’roll está morrendo?
R: Nunca, pode mudar de rosto, de estilo, de roupa, mas rock é rock.
As pessoas vão continuar fazendo sinal da cruz quando me encontrarem na rua, e vão fazer isso pros nossos filhos e pros nossos netos, se Deus quiser hahaha.
Em 2012, a banda gravou o clipe da música Samba de Preto com a participação de Elza Soares. Confira: http://www.youtube.com/watch?v=QGN12g_iNYU